Nosso símbolo é um sapinho, pois os anfíbios são animais dependentes de ambientes equilibrados e a nossa cidade tem uma espécie de rã endêmica da Mata Atlântica .
A rã grande das corredeiras (Megaelosia boticariana), foi primeiro descrita pelos pesquisadores Ariovaldo Giaretta e Odair Aguiar Jr., no Parque Natural Municipal da Grota Funda, entre os seus frequentadores, a época, era chamada de “sapo do Ari”. Os organizadores do primeiro Festival de Atibaia Internacional do Audiovisual, ajudaram na consagração do apelido como nome popular batizando o premio do festival como “Troféu Sapuari”. Assim hoje, apesar de haver registros da espécie em outras áreas, regionalmente ela é chamada de sapoari com a corruptela sapuri*.
A cor principal é o verde, que é a matriz da Serra do Itapetinga aonde nossa cidade está inserida, e a qual lutamos pela preservação.
A esses principais traços somamos elementos geográficos da cidade, cada perna representando a paisagem de uma microbacia: superior esquerda, a serra do Itapetinga; superior direita, a região do Laranja Azeda; a anterior esquerda, o córrego do Onofre, anterior direita, a região do Barrocão.
Os meandros azuis, representam nossos rios e córregos que acabam perdendo sua limpidez e se tornando marrons, nos dedos, pela ação humana. A presença da sociedade também é representada pelo espigão central cinza, completando assim os elementos que devem desenvolver equilíbrio de acordo com a nossa visão.
*a autora conheceu a espécie pelo nome popular de sapuri, e a publicação com essa corruptela chamou atenção da Marina Koketsu, monitora ambiental da Grota Funda e do biólogo Daniel Abicair, especialista em fauna e contador de causos local, que enriqueceram o texto com a narrativa e os dados do trecho em itálico.